O grupo que publicou o trabalho com os roedores Ctenomys, sobre o qual falei no no último post, estava inicialmente desenvolvendo um estudo sobre a possível transcrição de uma região de DNA satélite destes animais. No meio do caminho, eles esbarraram com o padrão anormal de rRNA nos géis desnaturantes. Embora não fosse o objetivo inicial, eles investiram nisso e publicaram este trabalho legal na EMBO Journal! Embora eu ache esta revista muito boa, não estou valorizando o artigo só por que foi publicado nela, o trabalho é bem completinho mesmo e relevante, pois descreve pela primeira vez a ocorrência de uma hidden break em uma espécie de vertebrado.
Então, respondendo a questão que a Lia levantou no blog dela, eu acho que temos que ter foco, sim, mas devemos ajustá-lo para não perder a visão periférica! Por mais que a maioria das descobertas e dos trabalhos não tenham se originado por caminhos como estes, coisas interessantes sempre podem surgir de onde menos esperamos ou de onde não estávamos procurando...
"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original"
Albert Einstein
Albert Einstein
Obs.:
Lia: tô te copiando, citando frases de impacto! :-)
Um comentário:
copia à vontade!
pus um exemplo fodástico de conseqüências de vc ñ saber mudar o foco. tirei do livro eureka. já acabei de ler, ker emprestado?! mando email pro mauro avisando.
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